terça-feira, 19 de outubro de 2010

COMUNICADO

Queridos amigos,
Assinamos com a Beggars Group, e em Novembro teremos uma leva de álbuns editados por aqui, incluindo os novos do Belle and Sebastian, Interpol, M.I.A e The National, e os mais recentes de
Vampire Weekend e Pavement. Falando em Belle and Sebastian, o novo álbum do grupo conta com participações de Norah Jones e da atriz Carey Mulligan (Educação).
Site novo em breve no ar. Aguardem!

Saudações Lab 344!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Close-up, vol.1: Love songs | Suzanne Vega

LABORATÓRIO POP [por Ricardo Schott]:

Não são só os artistas brasileiros que, em alguns momentos, param para regravar suas obras. A grande diferença é que, em vários casos, os gringos, mesmo que estejam sumidos da mídia, fazem isso com um pouco mais de charme e sem aporrinhar os ouvidos dos fãs com autorreleituras de araque. A americana Suzanne Vega decidiu reler sua obra em 4 CDs, cada um enfocando um lado de seu repertório - e ainda deixou de lado seus dois grandes hits, Luka e Tom s dinner, pelo fato de eles não se encaixarem no esquema de "love songs" do primeiro disco da série.  No Brasil, que só a reconhece por Luka, periga muita gente deparar com o CD por aí (Close-up saiu aqui pelo pequeno selo Lab 344) e nem saber que ela tem uma obra tão consistente e numerosa assim. Não é só por esses dois hits que Suzanne é conhecida no Brasil, a bem da verdade - Caramel e Marlenne on the wall, que estão no disco em boas versões, tocaram em FMs de perfil adulto quando de seu lançamento original. O volume 1 da série serve mais como uma boa redescoberta do que como um álbum que vá varrer o mercado. Traz as canções no esqueleto, com voz, violão, poucos acompanhantes e pouquíssimas guitarras. If you were in my movie, para os padrões do disco, conseguiu ficar soturna e suja, com vocais falados lembrando Lou Reed. Gypsy tem estrutura de canção de ninar. Small blue thing, com um pouco mais de mídia, conseguiria conquistar tantos corações quanto os maiores hits da cantora, assim como I ll never be (Your Maggie May), com levada roubada de I got a feeling, dos Beatles. Quem não gosta de sonoridades certinhas e inofensivas, deve fugir - o que o som de Suzanne tem de agridoce, tem de asséptico demais à primeira vista, pronto para adonar comerciais de empresas telefônicas e até reclames de margarina. Se não for esse o problema, vale ouvir.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Suzanne Vega em um exercício de estilo

MONDO POP / por Fabian Chacur em 06 de Agosto: A canção Luka, lançada em 1987 como parte do álbum Solitude Standing, tornou a cantora, compositora e violonista americana Suzanne Vega conhecida mundialmente. Um CD maravilhoso, o segundo de sua discografia, que havia começado dois anos antes com um trabalho autointitulado do qual fazia parte a charmosa Marlene On The Wall. Em termos comerciais, Miss Vega nunca mais teve nada tão potente como esse álbum antológico. No máximo, quem sabe, a música Caramel, espécie de bossa nova pop incluída na trilha do simpático filme Feito Cães e Gatos (1996), com Uma Thurman e Janeane Garofalo. Vendas à parte, a moça continuou lançando obras relevantes, e durante os anos 90 investiu em uma interessante e ousada fusão de sua folk music com o experimentalismo eletro-industrial do tecladista e produtor Mitchell Froom, com o qual foi casado. Seu show no antigo Palace (hoje CitiBank Hall, em São Paulo), em 1998, foi antológico, com essa dualidade eletrônica/acústica muito bem resolvida. Na década que está indo para o saco, ela voltou ao formato folk-pop e se manteve longe dos charts. Seu novo trabalho é, na verdade, uma volta ao passado. Trata-se de Close-Up, que reunirá em quatro álbuns temáticos releituras de canções dos seus álbuns. O primeiro acaba de sair no Brasil. pelo novo selo Lab344. Close-Up Vol.1 Love Songs nos oferece 12 canções de temática romântica, nas quais sua voz e violão predominam, com intervenções delicadas e sutis dos músicos Gerry Leonard (guitarra) e Michael Visceglia (baixo). A voz de Suzanne continua doce e hipnótica, com um jeitão de carochinha pop, contando histórias nem sempre felizes, mas interessantes e dignas de uma trovadora urbana (às vezes, nem tanto). As músicas não diferem muito dos arranjos originais, mas os arranjos mais despidos destacam a voz e o violão, sem nunca nos deixar cair no marasmo ou no bocejo que às vezes esse formato proporciona. O repertório mistura canções mais famosas como Caramel, Marlene On The Wall, Gypsy eStockings com outras tão legais como, entre elas Small Blue Thing, (If You Were) In My Movie eSongs In Red And Gray. Close-Up pode ser considerado um projeto preguiçoso por repetir canções antigas sem grande inovação, um exercício de estilo de uma artista buscando novos rumos ou simplesmente uma deliciosa releitura de músicas maravilhosas feita de forma despretensiosa e quente. Fico com a última alternativa.

Cyndi Lauper homenageia mestres do blues

GUITAR PLAYER / por Henrique Inglez de Souza:
O que tem a ver Cyndi Lauper com mestres do blues? A resposta para essa pergunta é, no mínimo, um disco. Talvez você possa até estranhar, mas a cantora pop lançou no final de junho passado um trabalho dedicado ao estilo. 'Memphis Blues' traz diversas versões e participações especiais. As gravações aconteceram no estúdio Electrophonic Studios, em Memphis (EUA), sob a produção de Scott Bomar e da própria Lauper. São 11 faixas, incluindo 'Down Don't Bother Me' (Albert King), 'Rollin' and Tumblin'' (Muddy Waters) e 'Crossroads' (Robert Johnson). A edição brasileira ainda conta com duas canções de bônus, 'Wild Women Don't Get the Blues' e 'I Don't Want to Cry', a qual contou com nosso conterrâneo Leo Gandelman. Aliás, no que se refere às participações especiais, a cantora esteve bem servida: Jonny Lang, Charlie Musselwhite, Ann Peebles, Allen Toussaint e o mestre B.B. King.

Cyndi Lauper mergulha no mundo do blues

R7 / por Fabian Chacur em 05 de Agosto: Cyndi Lauper ficou famosa nos anos 80 com seus trabalhos alegres, dançantes e com elementos de rock, pop e dance music. Quem está acostumado com esse perfil da cantora americana tomará um susto ao ouvir seu novo CD, Memphis Blues, lançado no Brasil pela gravadora Lab 344. Nesse álbum, a garota que só queria se divertir incorpora uma legítima cantora de blues, com personalidade e talento suficiente para compará-la às grandes divas do gênero. Alias, ela dedica o trabalho a uma delas, a saudosa Ma Rainey. O enfoque é na ala de Chicago desse seminal estilo musical, com direito a solos de gaita, guitarras nervosas e releituras personalizadas de clássicos desse estilo, entre os quais Rollin' And Tumblin', Crossroads, Don't Cry No More e How Blue Can You Get. Os convidados especiais são um capítulo a parte, pois são todos mestres do blues. São eles o gaitista Charlie Musselwhite (que tocou até com os Rolling Stones), o pianista e maestro Allen Toussaint (de Nova Orleans), a cantora Ann Peebles e o guitarrista Jonny Lang, alguns deles em mais de uma faixa. A cereja do bolo blueseiro é a presença do embaixador mundial do blues, mestre B.B. King, que canta e toca guitarra em Early In The Mornin', faixa da qual também participa Allen Toussaint. De quebra, o saxofonista brasileiro Leo Gandelman faz belos solos durante a faixa que encerra o disco, I Don't Want To Cry, que soa mais como uma daquelas deliciosas baladas do rock and roll dos anos 50. Memphis Blues é muito mais do que uma cantora pop fazendo um frila na seara do blues. O disco soa como alguém que não só ama o estilo como o incorporou de forma incondicional o papel que se propôs a vivenciar. Se ela resolvesse ser uma blues woman em tempo integral, certamente se daria muito bem.

Lendas legitimam o blues competente de Lauper

NOTAS MUSICAIS/O DIA / por Mauro Ferreira em 02 de Agosto:
Aos 57 anos, Cyndi Lauper preserva a potência vocal dos anos 80. É com sua voz forte e cortante que a intérprete pop de hits como Girls Just Wanna Have Fun simula o sentimento do blues em seu primeiro disco dedicado ao gênero. Justiça seja feita: o álbum é bom. Até porque não tem como ser ruim um disco que agrega bluesmen como B. B. King (voz e guitarra em Early in the Mornin'), o gaitista Charlie Musselwhite (em Just your Fool e em Down Don't Bother me) e o hábil pianista de Nova Orleans Allen Toussaint (em Shattered Dreams, em Early in the Mornin' e em Mother Earth). Tais lendas legitimam a incursão de Lauper pelo blues. Difícil não se embriagar com o clima de fim de estrada em que a artista ambienta temas como Rollin' and Tumblin' - faixa em que Lauper repõe em cena a voz de Ann Peebles, hoje esquecida cantora associada ao soul de Memphis. Talvez por ter escutado blues desde sempre, como tem revelado em entrevistas, Lauper forja de maneira convincente alma blueseira que dá credibilidade a regravações de clássicos como Crossroads, na qual figura (como cantor e guitarrista) Jonny Lang. Tanto que soa até dispensável a faixa-bônus exclusiva da edição brasileira, I Don't Want to Cry, balada gravada com o saxofonista Leo Gandelman. E o fato é que - por mais que represente, a rigor, o simulacro de um espírito blueseiro - o competente Memphis Blues de Cyndi Lauper é CD coeso esculpido com a pegada dos verdadeiros mestres do gênero.

Com a alma do blues

ACORDES / por Toninho Spessoto em 04 de Agosto:  A garota continua fanfarrona, querendo apenas se divertir, mas agora ao som do blues. Em seu 11o álbum Cyndi Lauper mergulha no universo blueseiro e se dá muito bem. Lançando mão de uma bela seleção de clássicos, a cantora mostra com precisão, emoção e sagacidade o feeling que o gênero exige. E conta com a participação de um timaço de craques. O pianista Allen Toussaint está em Shattered Dreams, Early In The Mornin' e Mother Earth. Mestre B.B. King divide com Cyndi os vocais em Early In The Mornin' (claro que a inseparável guitarra Lucille marca presença). O cantor e guitarrista Jonny Lang está em How Blue Can You Get? e Crossroads. O gaitista Charlie Musselwhite comparece em Just Your Fool e Down Don't Bother Me. A cantora Ann Peebles faz dueto com Cyndi Lauper em Rollin' And Tumblin'. A edição brasileira do CD tem uma faixa-bônus: I Don't Want To Cry, com participação do saxofonista Leo Gandelman. De qualidade.

O blues de Cyndi

ESTADO DE MINAS / por Kiko Ferreira em 05 de Agosto:
A norte-americana Cyndi Lauper chega aos 57 anos de idade e 27 de carreira com um projeto especial. Em Memphis Blues, ela deixa de lado a carreira de estrela pop para recriar o clima dos clássicos discos da gravadora de música negra Stax e colocar seu sotaque de Nova York nos trilhos tradicionais do blue sulista. Tão mutante quanto Madonna, a loura, que já vendeu mais de 30 milhões de discos e teve cinco singles de seu disco de estreia, She's so unusual, na parada da revista Billboard, segue uma trajetória de guinadas e surpresas. Recém-saída de um disco dance, Bring ya to the brink, de 2008, ela chegou a reler standards de jazz no álbum At last, de 2003, fez um álbum
de canções natalinas em 2004 e entrou na onda acústica em 2005 com The Body Acoustic. A fêmea fatal que conquistou o público gay com True Colors e chamou as garotas para a diversão em Girls Just Want To Have Fun mexe, agora, em vespeiro masculino. A maioria das 13 faixas de Memphis Blues foi composta por homens. E ela dá a versão feminina, convidando ícones do gênero para dividir a responsabilidade. Dos velhos músicos de estúdio da Stax, Skip Pitts (guitarra) e Lester Snell (teclados), ao jovem guitar hero Jonny Lang, a lista de colaborações é consistente. O mestre da guitarra B.B. King suinga em Early In The Mornin'; o pianista de New Orleans, Allen Touissant, dialoga com King na mesma faixa e dá o clima de bar enfumaçado em Shattered Dreams e Mother Earth; o gaitista Charlie Musselwhite acrescenta peso e molejo a Just Your Fool e Down Don't Bother Me e até o brasileiro Leo Gandelman surge na relação de convidados com seu sax jazzy na faixa de encerramento, I Don't Want To Cry. A única presença feminina é a especialista AnnPeebles, que ajuda nos vocais de Rollin' And Tumbin', de Muddy Waters. Com uma base feita por alguns dos melhores músicos de estúdio do blues, Cyndi Lauper está à vontade no disco. E mostra maturidade para driblar suas limitações vocais e construir umconjunto consistente que, se não é uma obra-prima, é um legítimo disco de blues.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cyndi Bluseira

DIÁRIO DE PERNAMBUCO / por Michelle Assumpção:
Esqueçam a Cyndi Lauper extravagante, pop e hit girl dos anos 1980. Aos 57 anos, ela reaparece com a mesma potência vocal de quando estorou mundialmente. Mas vem mais contida e luxuosa, entoando sentimentos blues em seu primeiro disco dedicado ao gênero, Memphis blues. Entre as participações estão a de B. B. King, o gaitista Charlie Musselwhite e o pianista Allen Toussaint, de New Orleans. Na faixa bônus da edição brasileira foi incluída a faixa I don't want to cry, gravada com o saxofonista Leo Gandelman.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Suzanne Vega: Mais sofisticada em seu novo trabalho

ESTADO DE MINAS / por Mariana Peixoto:
Grandes hits têm o poder do bem e do mal. No caso da cantora Suzanne Vega, Luka, a deliciosa canção pop que a fez tornar-se conhecida mundo afora em meados dos anos 1980, atrapalhou mais do que ajudou. Na época (o ano era 1987), o sucesso acabou abrindo as portas do meio fonográfico. Por outro lado, como Vega não conseguiu emplacar outro da mesma forma, viu-se presa a Luka por anos e anos. É isso, ao menos, o que aparece na superfície daquele ouvinte que passa ao largo do que toca em rádio. Um recado para os desavisados: ao longo de mais de 20 anos, Vega continuou produzindo. Não músicas fáceis, mas canções bem trabalhadas, com sotaque ora folk, ora jazzístico e letras de cunho literário, certamente influência de mestres como Leonard Cohen e Bob Dylan. Enfim, um pop sofisticado que não costuma chegar a ouvidos descuidados. Ganhou, nas últimas décadas, a aura de cult. Sua produção lhe deu o luxo de reler a própria obra em quatro álbuns temáticos, que levam o nome de Close- up. O primeiro deles, que ganha agora edição nacional pelo selo Lab 344, é Love songs. Em 12 faixas, Vega relê seu repertório em formato bem intimista (baixo, violão e guitarra). Despidas de grande instrumentação, as músicas de Vega têm um ar por vezes melancólico. Que o diga Small blue thing, faixa de abertura, gravado originalmente em Suzanne Vega (1985), o disco de estreia da cantora e compositora. Adepta das metáforas poéticas, aqui ela se coloca como "um pequeno objeto azul", que pode "chover aos pedaços". Na sequência, uma das músicas mais conhecidas da cantora, graças à inclusão na trilha sonora de Closer – Perto demais. Caramel não está muito diferente de sua primeira versão, mas o violão dá um leve sotaque bossa-novista. Em (If you were) in my movie, Vega deixa a interpretação mais suave de lado para cantar com voz grave, que acentua a intensidade da música. Gypsy, por sua vez, é a que tem a levada folk nos moldes tradicionais, o que levou Vega, no início de carreira, a ser comparada a Joni Mitchell. A verborrágica Marlene on the wall tem onda semelhante. "São canções de amor, mas que também falam de atração, flerte e confronto", escreveu Vega, hoje aos 51 anos, no encarte do álbum, também produzido por ela. No fim das contas, o que Love songs prova é que tanto cantora quanto sua obra passaram bem no teste da passagem do tempo.

Mandy Moore: Com os próprios pés

Mandy Moore lança disco novo e assume a maturidade e a responsabilidade de suas músicas

DIÁRIO DE SANTA CATARINA / por Vinicius Bastista: Mandy não, Amanda! Ao dar ao título de seu novo álbum, Amanda Leigh, o nome com que foi batizada, Mandy Moore faz mais do que uma volta às raízes: pretende mostrar amadurecimento. Apesar de nunca chegar ao estrelato, desde 1999 mantém um público fiel. Um público teen, é verdade, mas que correspondia à ingenuidade de seus primeiros álbuns.
No primeiro verso da canção Pocket Philosopher, Mandy diz que "agora eu estou andando sobre meus próprios pés" (Now I'm walking on my own two feet). O disco mostra essa fase da cantora, assumindo sua maturidade e a responsabilidade de sua música. Ela assina todas as canções do álbum e traz uma sonoridade menos adolescente. A voz ainda tem os trejeitos jovens, mas não prejudica essa tentativa de assumir uma nova postura.
Apesar de transitar num mar de pop/rock balada, como o do single I Could Break Your Heart Any Day Of The Week, os arranjos de algumas canções, especialmente Pocket Philosopher e Merrimack River, mostram ondas de criatividade e beleza.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

UMA PEQUENA OBRA-PRIMA

ESTADO DE MINAS / por Arthur G. Couto Duarte (27/07/2010)
Mesmo que seus integrantes tenham deliberadamente optado por técnicas de gravação ao feitio lo-fi tão em voga entre as bandas "mudernas", a sonoridade do duo californiano Girls lembra – e muito – a exuberância psicodélica de artistas da era clássica do rock, como Kaleidoscope, The Beach Boys, Donovan Leitch e Tyrannosaurus Rex. Em seu CD de estreia, simplesmente denominado Album (selo True Panther Sounds, distribuído no Brasil pelo Lab 344), os músicos Christopher Owens e JR White tocaram praticamente todos os instrumentos, assinaram os arranjos e arregimentaram a produção, consumando assim um monumental triunfo do velho "do it yourself". Anjos perdidos de um universo tomado por pranchas de surfe, substâncias estupefacientes e loções bronzeadoras, Owens e White se elevaram do submundo da sua nativa San Francisco para a fama global da noite para o dia. Criado no seio da controversa comunidade mística-hippie Children of God ("os meninos de Deus"), Owens viu o irmão mais velho morrer quando criança porque a "Família" – como o grupo pseudor-religioso hoje prefere se intitular – jamais acreditou em atenção médica. Depois de fugir do grupo aos 16 anos, passou a viver nas ruas como um maltrapilho punk, até que um milionário local o adotou. Do encontro posterior com White surgiria o beatífico Girls. Lançado lá fora em setembro de 2009, Girls chega até nós ostentando as preciosas faixas-bônus Solitude e Life in San Francisco. Como as demais canções do disco, elas se mostram banhadas por uma beleza tristonha de dimensões épicas. Ainda que muito daquilo que ajudou a alavancar o estouro do grupo se deva à própria história de seus integrantes, ninguém em sã consciência poderá negar a força devastadora de temas como Lust for life, Summertime, Morning light e Ghost mouth.  Na voz soluçante de Owens, personagens destroçados por paixões de reverberações quase patológicas são expostos sem pudores. Nada lá, no entanto, resvala para a laceração emo, vide os versos "you've been a bitch/ I've been an ass/ I don't wanna point the finger/ I Just know I don't like this/ I don't wanna do this" da pungente Laura. Nos quase sete minutos da arrepiante Hellhole ratrace, guitarras twangy amparadas por uma batida seca que ressoa contra os tímpanos como um martelo evocam os delírios junkie do neo-noisy-ácido The Jesus & Mary Chain. Ao final, Album consegue comprimir aquilo que de melhor o rock já nos deu, em termos de transcendência lisérgica e lirismo visceral. Uma pequena obra-prima que provavelmente jamais aspirou à perfeição, mas cuja beleza e elegância fortuitas se mostram extraordinariamente distantes da produção pop atual.

Clipe de "Thieves" na MTV

O clipe do She & Him "Thieves" estreou hoje na programação da MTV, no Lab Now. MTV Lab Now : Segunda a Domingo às 08h30

crítica de 'Album' do Girls no Diário do Nordeste

Com nomes assim, do álbum e da banda, o quinteto californiano Girls ameaçava passar em brancas nuvens (afinal, o Google não é lá tão inteligente). Contudo, seus dotes musicais ajudaram a banda a se destacar e ganhar um lugar ao sol. O Girls faz um indie eletro-acústico, lo-fi, o mesmo segmento testado pelo inglês Pete Doherty em seus voos solos. A diferença é que os norte-americanos não abrem mão da levada pop e da melodia algo ensolarada. "Laura" é uma pérola , que atualiza os Beach Boys à base de melancolia britpop. DIÁRIO DO NORDESTE - R$ 22,90 / 14 FAIXAS / 2010 / LAB 344


terça-feira, 27 de julho de 2010

CYNDI LAUPER TEM O AVAL DE MÚSICOS DO GÊNERO

Memphis blues, 11º disco de Cyndi Lauper, é, como o nome indica, um álbum de blues. E é mais um dos passos difusos da cantora que, mesmo sendo conhecida pelo punhado de canções pop perfeitas que marcaram sua carreira nos anos 80 (True colors, Time after time, She bop), sofreu tantas mudanças com o passar dos anos que ficou irreconhecível para muita gente. Mas é um bom passo, cheio de credibilidade. Nas últimas duas décadas, Cyndi abraçou o protesto contra a discriminação de minorias (Sisters of avalon, de 1996), gravou canções de Natal (Merry Christmas... Have a nice life, de 1998), tomou rasteiras do mercado (sua gravadora faliu quando o disco Shine, de 2001, já estava pronto) e se voltou para sons mais orgânicos, revisitando clássicos americanos, temas de jazz e relendo seus próprios hits em versões acústicas. Em 2008, pareceu querer dar uma de Madonna, fazendo um disco de pista de dança, o mais-ou-menos Bring ya to the brink.

Faz falta a Cyndi focar numa persona pop que a leve além dos projetos – e que a faça cumprir a promessa musical que foi no começo dos anos 80. Aos fãs e curiosos, Memphis blues oferece a descoberta de uma faceta diferente e boa da cantora, que arranha a garganta relendo clássicos blueseiros do gaitista Little Walter (Just your fool, com Charles Musselwhite na diatônica), Albert King (Down don't bother me, também com Musselwhite), Memphis Slim (Mother earth) e outros. Crossroads, clássico de Robert Johnson, ganha a guitarra e a voz do ex-menino prodígio Johnny Lang. Outros grandes nomes (e põe grandes nisso) dão seu aval e tornam Memphis blues uma surpresa que talvez valha até uma versão em DVD, com o registro da turnê. Na marota e percussiva Early in the morning, o pianista de Nova Orleans Allen Toussaint e o veterano B.B. King dividem as atenções. Rollin and tumblin, de Muddy Waters, redescobre os vocais de Ann Peeble, cantora de blues e soul lançada nos anos 70 pelo célebre selo Hi. A sonoridade do álbum, com metais, piano e clima de bar de beira de estrada, tem a mesma cara vintage de proveta encontrável em discos como Back to black, de Amy Winehouse. Para os fãs brasileiros, tem como bônus a baladinha blues I don't want to cry, com Leo Gandelman ao saxofone. JORNAL DO BRASIL / por Ricardo Schott

terça-feira, 20 de julho de 2010

A GAROTA DE DIVERTE ATÉ COM BLUES

Precursora do pop performático ousa apostar no gênero que ninguém imaginava que ela poderia cantar
Será lançado hoje no Brasil um dos CDs de blues mais bem cotados do ano. Memphis Blues estreou há duas semanas nos EUA e já está em 26º lugar nas vendas. O curioso é que este é o novo trabalho de um ícone pop dos anos 80: Cyndi Lauper.
Acostumada a revolucionar padrões, dessa vez Cyndi foi além. Lançou mão de seu melhor recurso, a sua voz, e conseguiu provar que as meninas também se divertem com o blues. Em entrevista ao Destak, ela revela que sua paixão pelo gênero não é novidade. "Escuto blues desde criança e queria fazer esse CD desde 2004", diz a cantora americana. Em plena era Lady Gaga, Cyndi Lauper resolveu deixar as performances extravagantes de lado e teve coragem de se recriar, aos 57 anos. Mesmo assim, ela não poupa elogios à nova geração de moças do pop. "Lady Gaga e Beyoncé são fantásticas! Assisti a um show da Pink, recentemente, e também achei incrível". Não foi à toa que o resultado agradou. Cyndi escolheu a dedo parceiros como B.B. King, Allen Toussaint, Charlie Musselwhite, Ann Peebles e Jonny Lang, todos craques do gênero. Para a edição brasileira de Memphis Blues, a cantora nascida no Brooklyn, em Nova York, convidou o saxofonista brasileiro Leo Gandelman, com quem gravou uma faixa especial para o disco lançado hoje nas lojas brasileiras, pela gravadora Lab 344.
"A música brasileira é tão rica e única que eu quis gravar com um grande artista brasileiro, e mostrar o quanto eu admiro e respeito a cultura do país", diz. "Eu amo dançar, e não existe melhor música para dançar do que a brasileira", conclui.
Os shows do novo CD de Cyndi Lauper também virão ao país. A turnê ainda não tem datas definidas, mas é certo que a cantora vai se apresentar por aqui ainda no fim deste ano ou no início de 2011. FLAVIA LIMA / JORNAL DESTAK (RJ, SP, DF)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

CYNDI NA CAPA DO JORNAL METRO

JORNAL METRO / por Raquel Paulinho: Esqueça o espalhafato dos anos 1980, com cabelos raspados de um lado e multicoloridos do outro, roupas cheias de pontas e atitude quase agressiva. A Cyndi Lauper de 2010 é sóbria, veste-se bem, tem belos cabelos loiros e canta blues. Aos 57 anos – e mais bela do que nunca –, a cantora migrou para esse estilo musical em seu 11o álbum, "Memphis Blues", que acaba de chegar ao Brasil. E vem bem acompanhada por mestres do gênero: ao longo das 12 faixas do CD, todas covers de grandes sucessos, Cyndi canta com B.B. King, Jonny Lang, Charlie Musselwhite, Allen Toussaint e Ann Peebles. "É o álbum que eu queria fazer há muitos anos", declarou na coletiva de lançamento nos EUA, no dia de seu aniverário, 22 de junho. "Todas essas canções lindas, todos os músicos maravilhosos, tudo foi cuidadosamente escolhido. São pessoas que admiro durante toda minha vida. Soube, desde o primeiro acorde, que estava criando algo especial." No Brasil, o CD é lançado com uma faixa extra exclusiva, "I Don't Want to Cry". Nela, Cyndi canta ao som do delicado saxofone do brasileiro radicado nos EUA Leo Gandelman. É um bônus que ela decidiu dar ao seu imenso e fiel fã-clube no país. Do pop ao blues, ela não descarta mudar de estilo mais uma vez em um próximo trabalho. "Ainda tenho muito a dizer. Enquanto houver uma esquina em que queiram me ouvir, vou me arriscar no que meu coração mandar", finalizou.

CYNDI LAUPER NO ESTADO DE SÃO PAULO

Nos anos 80 e 90, seria impensável essa transformação: Cyndi Lauper, ideóloga da corrente "garotas só querem se divertir", passava a léguas de distância do som "roots". Era pop até a raiz colorida dos cabelos. Mas, num momento em que todas parecem forjadas na mesma matriz (Lady GaGa, Christina Aguilera, Kesha, Nelly Furtado), eis que ela faz o gesto mais ousado de sua carreira: ajudada por gigantes do blues (B. B. King, Charlie Musslewhite, Jonny Lang, Allen Toussaint) grava um disco tingido pela lama do Mississippi. Só de blues. Em Memphis Blues (Lab 344), ela projeta sua voz gritada, de hedonismo urbano, sobre clássicos do blues, como Crossroads, Early in the Morning (com B. B. King no luxuoso apoio vocal) e How Blue Can You Get?. Sua estridência às vezes pode parecer desconfortável, como na faixa de abertura, Just Your Fool. Mas não é que a combinação funciona? A instrumentação, como a guitarra com som de taquara em Crossroads, é fina. / JOTABÊ MEDEIROS

sexta-feira, 16 de julho de 2010

PARA BILLBOARD 'MEMPHIS BLUES' É O MELHOR DISCO DE CYNDI LAUPER

Cyndi Lauper será eternamente uma das garotas dos anos 80 que só queria se divertir. Ela sabe disso e não tenta fugir de sua música mais famosa, que virou ode ao hedonismo de polainas. Mas também não sobrevive disso. Tanto que ao completar 57 anos, lançou este disco com standards do blues. Não poderia ser mais diferente dos clipes em que se vestia de moleca com cabelo pintado de rosa.
Cyndi reúne um belo time de músicos do gênero, como o pianista Allen Toussaint, e o gaitista Charlie Musselwhite (que inspirou o ator Dan Aykroyd no filme Irmãos Cara-de-Pau). Até o guitarrista B.B. King surge em "Early In The Morning". Dadas as credenciais, a escalação somada ao timbre marcante e agora maduro de Cyndi, o quinto trabalho da cantora em nove anos é o seu melhor. Talvez desde os 80. Mas são dois mundos impossíveis de comparar. (Billboard Brasil  Jul 2010 - por Luiz Cesar Pimentel)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

CYNDI LAUPER NA BILLBOARD (BR)

A gravadora Lab 344 lança este mês no Brasil o novo CD de Cyndi Lauper, Memphis Blues. No disco, a cantora faz releituras de músicas do gênero com a participação de diversos músicos, como B. B. King, Allen Toussaint, Charlie Musselwhite e Jonny Lang. "Eu queria fazer este CD desde 2004. Para mim o blues é a base de tudo, você canta isso a sua vida toda", disse a cantora em vídeo divulgado em sua página oficial do YouTube. Memphis Blues é o 11º disco de estúdio de Cyndi Lauper.  Leia a crítica do álbum na edição de julho da Billboard Brasil.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

SHE & HIM / N*GRANDJEAN ::: (A NOTÍCIA)

veículo: A NOTÍCIA (Joinville)
seção: O que ouvir
data: 10/07/2010
assunto: She & Him / N*Grandjean

SHE & HIM ::: (ROLLING STONE BR)

veículo: ROLLING STONE (BR)
seção: Novas
data: 10/07/2010
assunto: She & Him

SHE & HIM ::: (ELLE)

veículo: ELLE
seção: Pelas Ruas
data: 13/07/2010
assunto: She & Him
 

SHE & HIM (BILLBOARD BR)

veículo: Billboard (Brasil)
data: 13/07/2010
assunto: She & Him

segunda-feira, 12 de julho de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Cyndi Lauper na Billboard

 
Ícone pop, Cyndi Lauper surpreendeu os fãs quando anunciou que lançaria um CD só de blues. Com menos de uma semana nas lojas dos EUA, Memphis Blues estreou direto no primeiro lugar da parada de blues da revista Billboard, a mais importante do mercado musical americano.

O CD também aparece em 26º entre os mais vendidos de todos os estilos e em 21º entre os mais comprados em versão digital pela internet.

No Brasil, Memphis Blues deve ser lançado até o final do mês com uma música exclusiva. Segundo a gravadora LAB 344, que lançará o disco por aqui, a cantora gravou "I Don't Want to Cry" como faixa extra para os fãs brasileiros. A música conta com a participação do saxofonista brasileiro Leo Gandelman.  (Quem Online)

Mandy Moore (Diário do Nordeste)

veículo: Diário do Nordeste
data: 30/06/2010
assunto: Mandy Moore

Mandy Moore (Correio da Bahia)

veículo: Correio da Bahia
caderno: Vida (páginas 20-21)
data: 01/07/2010
assunto: Mandy Moore (Amanda Leigh)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

She & Him no Zero Hora (RS)

veículo: Zero Hora (RS)
data: 22/06/2010
assunto: She & Him (Volume Two)

GIRLS (Diário Catarinense)

veículo: Diário Catarinense
data: 23/06/2010
assunto: GIRLS (Album)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mandy Moore - Nação da Música

veículo: Nação da Música
data: 15/06/2010
assunto: Mandy Moore (Amanda Leigh)

Mandy Moore - Jornal da Tarde (SP)

veículo: Jornal da Tarde
data: 16/06/2010
assunto: Mandy Moore (Amanda Leigh)
 

terça-feira, 15 de junho de 2010

Girls - Jornal O Globo

veículo: O Globo (RJ)
data: 12/06/2010
assunto: Girls (Album)
A banda GIRLS toca o elogiado 'Album' no Circo Voador:

Girls - blog Contraversão (RS)

veículo: Contraversão (grupo RBS)
data: 15/06/2010
assunto: Girls (Album)
 

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Veja Recomenda: GIRLS

DISCOS

ALBUM, Girls (Lab 344)

Christopher Owens percorreu a proverbial estrada longa e sinuosa até chegar ao rock. Seus pais pertenciam a uma seita religiosa chamada Meninos de Deus. Entre os preceitos do grupo, estava a total descrença na medicina – um irmão de Owens morreu porque a família se recusou a visitar um
médico. Quando completou 16 anos, o garoto comprou uma guitarra e fugiu de casa, buscando abrigo com uma irmã que já havia abandonado o culto. Alguns anos depois, em São Francisco, Owens conheceu JR White, ex-integrante do Le Tigre, uma das bandas mais respeitadas do cenário alternativo, e com ele criou o Girls. Apesar das esquisitices que marcaram o início da dupla, a sonoridade de Album, seu disco de estreia, é altamente palatável. São canções que vão do pop simples, com refrão para cantar junto (Laura, uma das melhores faixas do CD), a uma surf music repleta de guitarras distorcidas (Big Bad Mean M...). Outra qualidade que torna a audição de Album deliciosa é a voz de Owens, que lembra a de Elvis Costello e Buddy Holly em seus momentos mais pop.  (por SERGIO MARTINS)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Quer ganhar 1 CD autografado do Simply Red?

Simply Red canta o amor em SONGS OF LOVE.

Liderado por Mick Hucknall, o grupo Simply Red já vendeu mais de 50 milhões de álbuns no mundo inteiro, com nada menos do que 25 sucessos no top 40 das paradas da Billboard, e uma marca de mais de 1000 shows apresentados para cerca de 12 milhões de pessoas.
Songs of Love, editado na América do Sul pelo selo Lab 344, é um projeto de baladas de amor que conta com 12 belas canções, incluindo sucessos da carreira e gravações inéditas como “Beside You” e o novo sucesso “I Have the Love”. Item imperdível para fãs e apreciadores de música de qualidade.
A Lab 344 irá sortear no dia 12/06, via Twitter, um CD Songs of Love autografado pelo próprio Mick Hucknall.

Saiba como participar:

1. Seguir a @LAB_344 no Twitter;
2. Retweet (RT): Siga a @LAB_344 p/ concorrer a 1 CD autografado do Simply Red http://migre.me/Nxd2 
3. Ouça aqui o novo sucesso "I Have The Love";
4. Promoção válida para residentes no Brasil somente;
5. Caso seu Twitter seja bloqueado, torne-o público para que sua participação seja detectada;
6. Sorteio e resultado no dia 12 de Junho às 18 horas pelo sorteie.me;
Obs: Se atingirmos 8 mil seguidores até às 17:59 do dia 12, o sorteado também será contemplado com o CD da Mandy Moore, lançamento de Junho da Lab 344.

matéria com Nikolaj Grandjean 08/06/2010

matéria com Nikolaj Grandjean no jornal Hoje em Dia (MG): http://migre.me/NtXs
Vale a pena dar uma conferida!
 
veículo: Hoje em Dia (MG)
data: 08/06/2010
título: N*Grandjean exibe sua música singular em lançamento

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Girls e Mandy Moore no JB

Dobradinha Lab na edição de ontem do Jornal do Brasil:
 
veículo: Jornal do Brasil (RJ)
data: 08/06/2010
assunto: Girls / Mandy Moore (resenhas)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Simply Red - Correio do Povo (RS)

veículo: Correio do Povo (RS)
data: 06/06/2010
assunto: Songs of Love (Simply Red)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

She & Him / N*Grandjean no Zero Hora (RS)

veículo: caderno Donna - Zero Hora (RS)
data: 06/06/2010
assunto: She & Him / N*Grandjean
 
O que ouvir, ler e ver no inverno 2010:

quinta-feira, 3 de junho de 2010

She & Him na campanha da Levi's

Zooey Deschanel e M. Ward, que formam a dupla She & Him, gravando "Fools Rush In" – clássico de 1940 já interpretado por Frank Sinatra, Peggy Lee, e Elvis Presley, para a Levi's Pioneer Sessions (campanha da Levi's que tem como objetivo regravar clássicos das décadas passadas): http://migre.me/Lswf

quarta-feira, 26 de maio de 2010

She & Him no Globo Online

veículo: Globo Online
data: 26/05/2010
assunto: Zooey Deschanel (She & Him)
Confira as dicas de estilo de Zooey Deschanel:

terça-feira, 25 de maio de 2010

She & Him em projeto da Levi's

veículo: Levi's
data: 25/05/2010
assunto: She & Him
 

She & Him é destaque na Alpha FM

veículo: Alpha FM (site)
data: 25/05/2010
assunto: She &Him (Volume Two)
 

segunda-feira, 24 de maio de 2010

mais She & Him no RS

veículo: jornal PIONEIRO (RS)
data: 24/05/2010
assunto: She & Him (Volume Two)

Information Society no SRZD

veículo: SRZD - sidneyrezende.com
data: 24/05/2010
assunto: Information Society (DVD)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Information Society no Notas Musicais

veículo: Notas Musicais (Mauro Ferreira)
data: 21/05/2010
assunto: Information Society (DVD)

Nikolaj Grandjean nos charts em Portugal!

"Heroes and Saints" do Nikolaj Grandjean já é a 5º música mais executada nas rádios portuguesas!
Parabéns aos nossos parceiros pelo belo trabalho.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

She & Him no Zero Hora (RS)

veículo: Zero Hora (RS)
data: 20/05/2010
assunto: She & Him (Volume Two)

Top5 Rexona: She & Him

veículo: rexona.com.br
data: 20/05/2010
assunto: She & Him (Volume Two)
Top5 Rexona: Bandas para o friozinho:

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nikolaj Grandjean no Jornal do Brasil

veículo: Jornal do Brasil (RJ)
data: 19/05/2010
assunto: Carrying Stars (Nikolaj Grandjean)

She & Him na ISTOÉ

veículo: ISTOÉ (nª 2114)
data: 17/05/2010
assunto: She & Him (Volume Two)
O som nostálgico do She & Him:

She & Him na revista GOL

veículo: Revista GOL
data: 17/05/2010
assunto: She & Him (Volume Two)
Embarque Antena - Fique de olho (página 33)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

She & Him no Jornal O Povo (CE)

veículo: Jornal O Povo (Fortaleza, CE)
data: 12/05/2010
assunto: She & Him (Volume Two)
Califórnia vintage: Duo folk norte-americano, She & Him retorna às estantes com Volume Two e se afirma como uma
das mais deliciosas brincadeiras desde 2008: http://migre.me/E8sF
 

Nikolaj Grandjean no Diário Catarinense

veículo: Dário Catarinense (SC)
data: 12/05/2010
assunto: Nikolaj Grandjean (Carrying Stars)
Folk naturalista e melancolia crua: http://migre.me/E8Ae

sábado, 8 de maio de 2010

She & Him na Rolling Stone Br

veículo: Rolling Stone (Brasil)
data: 05/2010
assunto: She & Him
Ela e a música:
 

She & Him no Jornal A Tarde (BA)

veículo: A Tarde (BA) - revista Muito
data: 08/05/2010
assunto: She & Him (Volume Two)
Indie dos Bons (por Nadja Vladi)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

She & Him na Gazeta de Alagoas

veículo: Gazeta de Alagoas
data: 01/05/2010
assunto: She & Him (Volume Two)
(com chamada de capa)
 
O Charme sedutor do folk pop démodé:

sexta-feira, 30 de abril de 2010

She & Him no Estado de Minas

veículo: Estado de Minas
data: 21/04/2010
assunto: She & Him
She & Him agora ainda mais original:

She & Him no Correio da Bahia

veículo: Correio da Bahia
data: 30/04/2010
assunto: Volume Two (She & Him)
Musa do cinema indie, Zooey brilha na música com She & Him

quinta-feira, 29 de abril de 2010

She & Him - A Gazeta

veículo: A Gazeta (ES)
data: 29/04/2010
assunto: She & Him
Viagem ensolarada aos anos 60:

quarta-feira, 28 de abril de 2010

She & Him no Diário do Nordeste

veículo: Diário do Nordeste
data: 28/04/2010
assunto: She & Him (Volume Two)
matéria com She & Him no Diário do Nordeste por Dellano Rios: http://migre.me/ASxn

terça-feira, 27 de abril de 2010

She & Him na imprensa

veículo: O Estado de São Paulo
data: 10/04/2010
assunto: Volume Two (She & Him)
O lado B de uma estrela indie - crítica de "Volume Two" no Estado de São Paulo:
 
veículo: O Globo
data: 15/04/2010
assunto: Volume Two (She & Him)
capa e 1º página Segundo Caderno: Todos os dias com ela"
 
veículo: Gazeta do Povo
data: 18/04/2010
assunto: Volume Two (She & Him)
 
veículo: Jornal da Tarde (SP)
data: 21/04/2010
assunto: Volume Two (She & Him)
crítica de "Volume Two" do She & Him:
 
veículo: Esquire
data: 22/04/2010
assunto: Zooey Deschanel (She & Him)
Mulheres heterossexuais virariam lésbicas por Zooey Deschanel:
 
veículo: Estado de Minas
data: 21/04/2010
assunto: Crítica de "Volume Two" do She & Him:  
 
veículo: GeeX!
data: 22/04/2010
assunto: Volume Two (She & Him)
crítica de "Volume Two" no GeeX!
 
veículo: Diário de São Paulo
data: 22/04/2010
assunto: Volume Two (She & Him)
http://migre.me/zYRH
 
veículo: Revista Poder
data: Abril 2010
assunto: Volume Two (She & Him)
She & Him na revista Poder (Joyce Pascowitch) Pág. 103. Imperdível. http://revistapoder.uol.com.br
 
veículo: Revista VEJA
data: 27/04/2010
assunto: Volume Two (She & Him)
Música suave para tempos duros - pág. 158-159 http://migre.me/zYGz
 
 
She & him foi destaque no Coachella, pela revista Spin Magazine: http://migre.me/y3EM

She & Him na Elle brasileira: http://migre.me/y4E1
 
Zooey Deschanel viverá a primeira nerd da História: http://migre.me/y4Gx
 
 
(New York Times) "The new album proves again that she's not a dabbler, just as it proves again that she and Mr. Ward, her producer, share similar ideals…It's breezy but sturdy, impeccably styled."

(Washington Post) "You'd be hard pressed to find another album this year as fun and as flat-out enjoyable as this one."

(Pitchfork) "She & Him has given Deschanel her best role yet, one that shows off her charm and intelligence to best effect-- one that she is essentially writing for herself."

(Time) "The [album] is clean and intimate – the sound of a duo making music as much for themselves as for an audience."

 
  

quinta-feira, 22 de abril de 2010

mais She & Him

veículo: O Estado de São Paulo
data: 10/04/2010
assunto: Volume Two (She & Him)
O lado B de uma estrela indie - crítica de "Volume Two" no Estado de São Paulo:
veículo: Esquire
data: 22/04/2010
assunto: Zooey Deschanel (She & Him)
Mulheres heterossexuais virariam lésbicas por Zooey Deschanel:

She & Him no GeeX!

veículo: GeeX!
data: 22/04/2010
assunto: Volume Two (She & Him)
crítica de "Volume Two" no GeeX!

She & him no Jornal da Tarde

veículo: Jornal da Tarde (SP)
data: 21/04/2010
álbum: Volume Two (She & Him)
 
crítica de "Volume Two" do She & Him:

terça-feira, 6 de abril de 2010

#promo Ray Charles - Live at the Olympia

Quer ganhar um CD/DVD ao vivo?
Basta seguir a @LAB_344 no Twitter e RT http://migre.me/umSR
Resultado pelo sorteie.me na Sexta, dia 09 de Abril.
Promoção válida somente para residentes em território brasileiro.

O The Olympia marcou definitivamente a carreira do grande Ray Charles, pois seu primeiro show na Europa aconteceu no palco desta que é a casa de espetáculos mais antiga de Paris. O ano era 1960. 40 anos se passaram, e Ray retornava ao palco do Olympia, em sua primeira turnê no novo milênio, justamente no ano em que celebrava seus 70 anos de vida. O que deveria ser um show com big band precisou ser reformulado às pressas, pois praticamente toda a sua equipe havia ficado retida no aeroporto de Lisboa devido a uma greve dos controladores de vôo. Diante do imprevisto, Ray decidiu subir ao mítico palco apenas com um trio de baixo, guitarra e bateria, e este histórico show "unplugged" acabou sendo filmado e gravado em 5.1, com um Ray Charles entoando e tocando seus sucessos com grande habilidade, humor e simpatia.

sábado, 3 de abril de 2010

She & Him no David Letterman

Imperdível. Zooey Deschanel, M. Ward e banda tocando ao vivo no programa do David Letterman.
Clique aqui para assistir.

quinta-feira, 18 de março de 2010

She & Him na Oi FM

==> "In The Sun", primeiro single de 'Volume Two' , álbum da dupla SHE & HIM formada por Zooey Deschanel [a Summer de (500) Dias Com Ela] e M. Ward, vai estrear dia 23 de Março na programação da rádio Oi FM:
 
Campinas 94,1
Porto Alegre 90,3
Ribeirão 94,1
São Paulo 94,1
Santos 102,1
Belo Horizonte 93,9
Fortaleza 101,7
Recife 97,1
Rio de Janeiro 102,9
Vitória 105,7
 
Confira aqui o clipe da música, dirigido por Peyton Reed (Sim, Senhor)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ray Charles 'Live at the Olympia' - já nas lojas!


O The Olympia marcou definitivamente a carreira do grande Ray Charles, pois seu primeiro show na Europa aconteceu no palco desta que é a casa de espetáculos mais antiga de Paris. O ano era 1960.

40 anos se passaram, e Ray retornava ao palco do Olympia, em sua primeira turnê no novo milênio, justamente no ano em que celebrava seus 70 anos de vida. Era o ano 2000.

O que deveria ser um show com big band e The Raelettes (como ele carinhosamente chamava suas então famosas vocalistas) precisou ser reformulado às pressas, pois praticamente toda a sua equipe havia ficado retida no aeroporto de Lisboa, devido a uma greve dos controladores de vôo, e infelizmente não chegariam a tempo em Paris.


Diante do tamanho imprevisto, e com o intuito de não adiar o show, Ray decidiu subir ao mítico palco apenas com um trio de baixo, guitarra e bateria, e este histórico show "unplugged" acabou sendo filmado e gravado em 5.1, com um Ray Charles entoando e tocando 14 músicas de seu belo repertório para cerca de 2000 pessoas, com grande habilidade,  humor e simpatia.




<TRACKLISTING>



01.    Blues For Big Scotia

02.    The Way You Look Tonight

03.    Route 66

04.    A Song For You

05.    Hallelujah, I Love Her So

06.    Georgia On My Mind

07.    Stranger In My Own Home Town

08.    Angelina

09.    I've Got a Woman

10.    Hey, Girl

11.    Almost Like Being In Love Again

12.    Just For a Thrill

13.    It Had To Be You

14.    What'd I Say

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Zooey é capa na Folha falando sobre carreira e She & Him

BONEQUINHA DE LUXO

por THIAGO NEY
da Folha de S.Paulo

No mundo do entretenimento, há os atores-que-tentam-virar-músicos; há os músicos-que-tentam-virar-atores. E há Zooey Deschanel.

Aos 30 anos, Deschanel é atriz E cantora --não necessariamente nessa ordem. E bem competente nas duas áreas.

Nascida em Los Angeles, essa norte-americana de pele bem branca e olhos bem azuis ganhou o nome em referência ao personagem masculino de "Franny & Zooey", livro de 1961 de J.D. Salinger (1919-2010).

A atração pelo cinema talvez tenha sido hereditária. Deschanel é filha de Caleb Deschanel (diretor de fotografia de "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson, e de "Uma Mulher Sob Influência", de John Cassavetes, entre outros) e da atriz Mary Jo Deschanel (atuou em "2010: O Ano em que Faremos Contato").

Como atriz, pode ser vista em "Quase Famosos" (2000), "Fim dos Tempos" (2008) e no já cult "500 Dias com Ela" (2009).

A atração pela música veio de aulas de piano e de ouvir discos de jazz e rock dos pais.

Como cantora, ela pode ser ouvida na dupla She & Him. O duo arrancou elogios por "Volume One", eleito disco do ano de 2008 pela respeitada revista americana "Paste", e se prepara para lançar "Volume Two", no final de março (Brasil incluso pelo selo Lab 344).

Com uma voz agridoce, escorada por letras doídas como "Why Do You Let Me Stay Here?", Deschanel tornou-se uma espécie de musa do rock independente. Ela ainda casou-se em 2009 com Ben Gibbard, da banda Death Cab for Cutie.

Deschanel transita tão confortavelmente entre cinema e música que faz com que atuar e cantar pareçam coisas complementares. Mas aí nos lembramos de Juliette Lewis, Keanu Reeves, Madonna e tantos outros e percebemos que Deschanel está em outra categoria.

Em entrevista por telefone, questionada sobre como se diferencia --para melhor-- de seus pares, ela é política: "Não sei se sou melhor ou pior do que os outros. Como cantora, sempre tento fazer música que me agrade. Assim surgiram os dois discos da banda. Eu e Matt fizemos o que queríamos e apenas esperamos que outras pessoas gostem. Acho que essa sinceridade é sentida pelo nosso público".

Deschanel é simpática, fala bastante mesmo quando o assunto não é música --a entrevista foi motivada pelo lançamento do disco do She & Him, não pela estreia de algum filme.

Sobre as diferenças entre cantar e atuar, ela comenta: "São duas coisas que têm a ver com criatividade. Mas as similaridades param aí. Quando escrevo música, escrevo sozinha, é algo solitário. Quando gravo, somos apenas Matt e eu, e talvez o engenheiro de som. É algo intimista. Já fazer um filme é algo grandioso, como uma organização militar. Você deve seguir ordens, uma certa rotina. Gosto de filmes, mas prefiro a música. É mais pessoal".

A música do She & Him é econômica, sem muitos adereços. A voz de Deschanel é acompanhada por teclado, guitarra, uma bateria. Não muito mais do que isso.

Ela compõe a maioria das letras da dupla. Algumas, bem "pessoais"; outras, inspiradas em histórias e situações contadas e vividas por amigos.

Deschanel diz ser uma "otimista", mas não ingênua, como já foi descrita em algumas publicações. "Sou uma pessoa otimista, o que pode ser encarado às vezes como inocência."

Desde a adolescência, Deschanel gostava de ouvir Carole King, Beach Boys, Zombies, Roy Orbison. "Tive lições de piano quando criança. A música sempre fez parte da minha vida. Comecei a escrever letras quando era pequenininha."

"Volume Two" ainda não saiu oficialmente, mas dá para ter uma ideia de como será o álbum no www.myspace.com/sheandhim. No site, pode-se ouvir o primeiro single do álbum, a alegre "In the Sun". A versão brasileira do CD trará uma versão de "I Can Hear Music", das Ronettes, que já foi gravada pelo Beach Boys.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Quer ganhar ingressos para o show do A-ha?

Sortearemos 2 pares de ingressos (setor pista) para o show do A-ha do dia 13 de Março no Rio de Janeiro. Basta seguir a @LAB_344 no twitter para saber como participar.
Os 2 ganhadores também serão contemplados com o CD "Foot of the Mountain", lançado no Brasil pela Lab 344. Promoção válida até às 12 horas do dia 05 de Março, e resultado no mesmo dia. Participe!

Resultado: 05 de Março
Método: sorteie.me

Show: 13 de Março - 22 Horas
Local: Citibank Hall - Rio de Janeiro
Classificação etária: 15 anos

Obs: Se em 24 horas não recebermos uma resposta dos ganhadores, realizaremos um novo sorteio.

She & Him no O Globo

Megazine (O Globo)
por André Miranda


OLHOS E VOZ DE RESSACA
A gente nunca entendeu muito bem o que queria dizer a expressão "olhos de ressaca" usada por Machado de Assis para descrever Capitu, em "Dom Casmurro". Mas aí, uns cem anos depois da morte do Bruxo do Cosme Velho, nós conhecemos Zooey Deschanel.

Zooey é filha do diretor de fotografia Caleb (de "A paixão de Cristo" e "Os eleitos") e da atriz pouco conhecida Mary Jo e irmã de Emily, protagonista do seriado "Bones". Toda a família usa o sobrenome Deschanel. Em 2009, o mundo se apaixonou pela garota por conta de "(500) dias com ela" (DVD para locação, pela FOX), em que a moça interpreta Summer Finn, por quem Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) vai do céu ao inferno em hora e meia de filme. "(500) dias..." foi de longe a melhor comédia (anti) romântica do ano, muito por conta do talento de Zooey.

Só que esse talento não se resume ao cinema. Zooey também é o lado feminino da ótima dupla folk She & Him — o "him" é M. Ward. Está previsto para 23 de março o lançamento do segundo disco deles, intitulado apenas "Volume two". A canção "In the Sun" já está na internet apresentando refrão e melodia pop com um climinha de western. E trazendo a voz de Zooey.

Porque quando ela canta, com aquela expressão doce de quem não está nem aí para o mundo, corações se despedaçam. Zooey é como uma onda na ressaca. Ora nos arrasta, ora recua, ora nos derruba completamente para dentro do mar. Nós somos o Bentinho, a Zooey é nossa Capitu, e o feioso do Ben Gibbard, vocalista do Death Cab for Cutie e seu namorado — saco! —, é o nosso Escobar. Por que toda Capitu precisa trazer um Escobar a tiracolo, hein?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

She & Him lança "Volume Two" dia 23 de Março

Após o sucesso de Volume One, com quase 200.000 cópias vendidas nos EUA, She & Him – banda liderada pela atriz-cantora Zooey Deschanel e pelo guitarrista M. Ward –, lança o álbum Volume Two no dia 23 de Março.
Zooey assina a maioria das canções, com exceção das regravações de “Ridin’ In My Car” (da banda sessentista NRBQ) e “Gonna Get Along Without You Now” (da cantora country Skeeter Davis).
A edição brasileira contará com a faixa-bônus “I Can Hear Music”, regravação de um sucesso dos Beach Boys.
“In the Sun” conta com a participação da banda indie Tilly and the Walls nos vocais, e será o primeiro single nas rádios. Ouça aqui:  http://migre.me/j0d8